A tensão entre Drake e Kendrick Lamar começou em 2013, mas se intensificou em março de 2024, quando Kendrick participou da faixa “Like That”, de Future e Metro Boomin, percebida como uma provocação a Drake e J. Cole. Em resposta, Drake lançou “Push Ups” e “Taylor Made Freestyle”, esta última posteriormente removida das plataformas. Kendrick contra-atacou com “Euphoria” e “6:16 in LA”.
A troca de provocações aumentou quando Drake lançou “Family Matters”, acusando Kendrick de abusar de sua parceira, Whitney Alford, e informando que um dos filhos de Lamar seria de Dave Free, parceiro criativo de Lamar. Kendrick respondeu rapidamente com “Meet the Grahams”, retratando Drake como um predador sexual que operava um esquema de tráfico dentro de sua mansão em Toronto. Menos de 14 horas depois, Kendrick lançou “Not Like Us”, aprofundando as acusações contra Drake.
Após o lançamento de “Not Like Us” em maio de 2024, Drake teve sérias repercussões. A música o retrata como um pedófilo, com a capa mostrando uma visão aérea de sua mansão marcada por símbolos que indicam a presença de agressores sexuais registrados. Essas insinuações resultaram em ameaças diretas à sua segurança e à sua família.
De acordo com documentos judiciais, dias após o lançamento da música, houve uma tentativa de invasão em sua residência, onde um segurança foi baleado. Embora o guarda tenha sobrevivido, o incidente aumentou as preocupações de Drake com a segurança de sua família. Consequentemente, ele decidiu retirar seu filho de sete anos, Adonis, da escola em Toronto, temendo por sua integridade física.
Em resposta aos acontecimentos, Drake moveu uma ação judicial contra a Universal Music Group (UMG), gravadora que representa tanto ele quanto Kendrick. No processo, ele acusa a UMG de difamação e assédio, alegando que a empresa promoveu e distribuiu “Not Like Us”, apesar de estar ciente das falsas contidas na música. Drake argumenta que a UMG priorizou ganhos financeiros em detrimento da segurança e bem-estar de seus artistas. A ação busca indenizações compensatórias e punitivas pelos danos sofridos.
A UMG respondeu às alegações de Drake, afirmando que as afirmações são infundadas e que a empresa não buscaria dificuldades a confiança de nenhum de seus artistas, especialmente Drake, com quem tem uma longa parceria de sucesso. A gravadora destacou seu investimento significativo na carreira de Drake e enfatizou que sempre empregou práticas éticas em suas campanhas de marketing e promoção.
Enquanto o processo legal segue seu curso, Kendrick Lamar continua promovendo “Not Like Us”. Ele está programado para se apresentar no show do intervalo do Super Bowl LIX em 9 de fevereiro de 2025, em Nova Orleans, onde, segundas fontes, pretende incluir a faixa em seu repertório, apesar das controvérsias e do processo em andamento.
A disputa entre Drake e Kendrick destaca as complexas interseções entre liberdades artísticas, rivalidades no hip-hop e as responsabilidades das gravadoras na mediação de conflitos entre artistas. À medida que a situação evolui, permanece certo que isso afetará as carreiras de ambos os artistas e as práticas da indústria musical em geral.
Para uma compreensão mais aprofundada da diss “Not Like Us” de Kendrick Lamar, você pode assistir ao vídeo abaixo:
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