02/08/2025
Oruam e Willyam Vieira foram denunciados pelo Ministério Público após um confronto com policiais civis durante uma operação na mansão onde o rapper morava, no bairro do Joá. Segundo a denúncia, os dois teriam atirado pedras de até 4 quilos contra os agentes, que cumpriam um mandado de busca e apreensão. Uma dessas pedras chegou a atingir um policial pelas costas. A Promotoria argumenta que o ataque foi intencional e com potencial letal, e por isso enquadrou o caso como tentativa de homicídio qualificado.
O que mais chamou atenção é que o caso foi parar nas mãos da juíza Tula Mello, que viveu uma tragédia pessoal há poucos meses. Em março, seu marido, o agente João Pedro Marquini, foi assassinado em uma emboscada enquanto trafegava pela Serra da Grota Funda. Ele foi atingido por tiros disparados por traficantes do Comando Vermelho, facção à qual Oruam é frequentemente associado, principalmente por ser filho de Marcinho VP, um dos chefes históricos da organização criminosa.
Apesar da repercussão e das coincidências, não há, até o momento, indícios de que a juíza tenha agido com parcialidade no processo. A defesa de Oruam, por outro lado, questiona a legalidade da operação policial, nega a intenção de matar e sustenta que não há provas técnicas que sustentem a acusação.
O rapper segue preso preventivamente desde o dia 22 de julho, após se entregar à Polícia Civil. Ele responde também por outros crimes, como associação ao tráfico, desacato e resistência. A defesa já manifestou intenção de recorrer e acusa as autoridades de perseguição e criminalização da imagem do artista.
O caso agora será julgado pelo Tribunal do Júri. A data do julgamento ainda não foi definida.
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