Porém, no disco “333”, Matuê busca ir além das expectativas, entregando uma experiência sensorial e reflexiva que une som, narrativa e performance ao vivo.
“Finalmente consegui organizar todos os elementos para termos um showzão, com cenografia, experiência não só sonora, mas também visual, olfativa e auditiva. Tudo o que você pode imaginar. A gente realmente cria todo o universo ‘333’ em cima do palco”, explica o rapper, que investiu meses em ensaios para criar apresentações que combinaram telões, luzes sincronizadas e até aromas no palco. “Recebo feedback da galera que está lá no fundo da casa de show: ‘Pô, mano, eu sinto o cheiro lá de trás’. São coisinhas pequenas, mas que fazem a diferença”, completa.
A turnê, que estreou em 2024 no Rio de Janeiro e em Porto Alegre com ingressos esgotados, segue agora por outras capitais brasileiras e chega a Lisboa, Portugal, em junho de 2025. Essa será a maior apresentação internacional do artista, marcando sua crescente popularidade em terras lusitanas. “O trap cresceu muito lá. É orgânico. A gente está indo na base da demanda”, afirma Matuê.
O álbum “333”, descrito como uma fusão de trap, R&B, disco music e pop, representa uma “revolução sonora”, segundo o próprio artista. O disco traz 12 faixas que narram o amadurecimento pessoal e artístico de Matuê, abordando temas como ambição, hipocrisia e a efemeridade da fama. Com parcerias de peso como Teto, Veigh e Brandão85, o projeto ousou ao apostar em instrumentação ao vivo e melodias experimentais, desafiando os padrões tradicionais do trap.
“Dividiu a base de fãs entre fãs que têm ouvidos mais abertos e outros que estavam esperando algo que já conheciam de mim. Esse é o maior elogio para o meu trabalho. A arte tem que causar debate”, reflete. Para ele, o impacto do disco está em abrir horizontes musicais, até mesmo para quem consome seu trabalho há anos. “A galera fala que o disco está envelhecendo como vinho”, diz orgulhoso.
O espetáculo de Matuê é pensado como uma narrativa sensorial completa, inspirada no conceito de teatro. “Estamos entregando um espetáculo que reflete minha performance no Spotify num contexto ao vivo”, explica. Essa atenção aos detalhes rendeu elogios do público e mostra o amadurecimento do artista, que antes não imaginava planejar uma turnê tão conceitual.
Além da turnê “333”, Matuê também revelou estar trabalhando em um projeto de reggae, com colaborações de artistas consagrados e emergentes do gênero. “Quero trabalhar com calma nesse projeto. Não tenho pressa. É algo que faço por amor à música”, compartilha.
A jornada de Matuê pelo Brasil e Portugal promete consolidar sua posição como um dos maiores nomes da música nacional, trazendo ao público uma armadilha que não só diverte, mas também provoca reflexões. “Quero gerar mudança alguma e revolução sonora [no trap]. Tentei fazer isso nesse disco”, finaliza o artista, que segue desafiando os limites do gênero e conquistando novos públicos pelo mundo.
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