Durante a abordagem, constatou-se que Oruam dirigia com a carteira de habilitação suspensa devido a infrações anteriores. Ele foi autuado em flagrante por direção perigosa e por conduzir veículo com habilitação suspensa, sendo liberado após o pagamento de uma fiança de R$ 60 mil.
A fiança foi paga pelo também rapper e amigo Orochi, que compareceu à delegacia dirigindo uma McLaren avaliada em cerca de R$ 3 milhões.
Horas após a liberação, Oruam anunciou o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado “Liberdade”. Nas fotos de divulgação, publicadas em suas redes sociais, o rapper aparece dentro de um carro da polícia, algemado e seguido por fãs com cartazes pedindo sua soltura. A capa do disco apresenta uma imagem de Oruam ao lado de familiares, todos vestindo camisetas com a foto de seu pai, Marcinho VP.
O álbum, composto por 15 faixas, inclui uma música intitulada “Lei Anti-Oruam”, referência a projetos de lei que buscam proibir músicas que façam apologia ao crime ou ao uso de drogas. Essas propostas legislativas têm sido apelidadas de “lei anti-Oruam” e estão em discussão em diversas capitais brasileiras.
Oruam se manifestou sobre essas iniciativas, afirmando que sempre houve tentativas de criminalizar gêneros musicais como RAP, Funk e Trap, e que tais propostas afetam não apenas a ele, mas a todos os artistas do segmento.
A rápida sequência de eventos gerou debates nas redes sociais sobre uma possível estratégia de marketing envolvendo a prisão e o lançamento do álbum. Oruam, no entanto, negou tais alegações, afirmando em suas redes sociais: “Sou trapper de verdade, não faço marketing”.
O caso também trouxe à tona discussões sobre a relação entre arte, liberdade de expressão e apologia ao crime, especialmente no contexto do RAP e do Trap no Brasil.
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